Promotoras Legais Populares de Jaú participam de Seminário em São Paulo

Por Priscila Chagas
No último dia 27 de julho, grupo de Promotoras Legais de Jaú viajou para São Paulo junto com a Coordenadora do Curso e professora das Faculdades Integradas de Jaú, Dra. Grasiela Lima. Elas participaram do Seminário Comemorativo de 25 anos das Promotoras Legais Populares de diversos estados que ocorreu no auditório da Defensoria Pública de São Paulo.
O curso de PLPs forma mulheres para entender as leis, valorizar o direito, ampliá-lo e aprender o caminho de acesso à justiça. As PLPs se tornam assim multiplicadoras desses conhecimentos na família, escola, igrejas e nas comunidades. Só no Estado de São Paulo, foram formadas mais de 5 mil mulheres.
O evento contou com uma recepção afetuosa entre PLPs representantes dos estados de todo o país. Estavam presentes Maria Amélia de Almeida Teles, mais conhecida como Amelinha, ativista política e feminista conhecida internacionalmente. Bacharel em direito, tem atuação marcante na defesa das brasileiras. Fundou há 34 anos a União de Mulheres de São Paulo, e encabeçou o lançamento, em 1994, do projeto Promotoras Legais Populares. Rute Alonso da Silva, advogada e coordenadora do CDCM Helena Vitória Fernandes, Magali Mendes - Associação PLPs Cida da Terra de Campinas e Região, Vanderli Carvalho - Coletivo Alumiá, Vera Oscar - Fórum PLPs Baixada Santista, Susy Santos - Casa Sem Preconceito e Paula Santana Machado - NUDEM de São Paulo.
A programação ocorreu pela manhã e foi até o final do dia com atividades, palestras, e propostas de ações, entre elas os debates “Trajetórias de ações feministas pela igualdade jurídica entre mulheres e homens, acesso à justiça e direitos humanos” – o Projeto Promotoras Legais Populares” e “Tráfico de Mulheres e Meninas” com Vera Vieira, diretora executiva da Associação Mulheres pela Paz e “Lei nº 13.344/2016 - A Lei do Tráfico de Pessoas (Mulheres e Meninas)” com Fabiana Galera Severo, Defensora Pública da União, com Paula Santana Machado, Defensora Pública do Estado e coordenadora do NUDEM de São Paulo. A vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 2017, foi "femenageada" na ocasião.